Jan 22, 2025
O presidente Mário Bittencourt enviou uma carta de Natal aos sócios do Fluminense, reiterando o desejo de transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). No último dia 16 de dezembro, o dirigente já havia mencionado, em entrevista, a busca por um investidor disposto a adquirir o controle da SAF e não descartou a possibilidade de assumir o cargo de CEO.
Na mensagem divulgada pelo clube, Mário reforçou o compromisso de reconstruir o Fluminense com responsabilidade e transparência:
• “A missão que me foi dada é a de reconstruir o Fluminense. Para isso, é preciso ter serenidade e pensar a longo prazo. Pretendemos, sim, avançar no modelo de criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ela será criada em um ambiente de total transparência e responsabilidade. Nosso compromisso é não colocar em risco o futuro de uma instituição com 122 anos de história. Isso estará sempre acima de tudo”, declarou o presidente.
Com mandato até o fim de 2025, Mário lidera um processo iniciado em 2022, quando o Fluminense contratou o banco BTG para avaliar a viabilidade da SAF. Desde então, o clube busca investidores. Embora inicialmente Mário tenha defendido que o clube mantivesse o controle do futebol, ele recentemente demonstrou estar aberto à venda total para um investidor.
• “Ainda não temos um investidor definido, mas o banco segue assessorando. Na última reunião, autorizamos o BTG a buscar investidores interessados na compra do controle. Nosso foco é encontrar a melhor solução para o Fluminense. Entendemos que ampliar as possibilidades é o caminho certo. Vamos priorizar o interesse do clube”, afirmou o dirigente em entrevista coletiva.
Confira a carta do presidente do Fluminense
Prezado Sócio,
Esta é uma mensagem de reconhecimento e agradecimento a todos os sócios que se mantiveram apoiando o Fluminense FC nesse período difícil pelo qual passamos em campo. O ano de 2024 foi um dos mais desafiadores de nossa história recente e, certamente, um dos mais complexos desde que assumimos a direção do clube. Perde, em termos de dificuldade, apenas para o ano de 2019, quando vivemos situação semelhante sem que tivéssemos, naquele momento, a estrutura de gestão que conseguimos colocar de pé nos primeiros anos – e que muito nos ajudou. Desta vez, nosso desempenho no Campeonato Brasileiro nos colocou diante de decisões de correção dificílimas, da necessidade de medidas internas profundas, que foram implementadas com o campeonato em curso.
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